Para promover a melhoria contínua do Renda Mínima, a secretária de Desenvolvimento Social e Cidadania, Cristina Cota, e a coordenadora de Programas Sociais, Maria Goretti de Oliveira Samrout, realizaram no dia 23 a reunião anual de avaliação do programa. Participaram do encontro os chefes imediatos das integrantes do projeto.Além de serem apresentados a toda a equipe de profissionais que integram o programa (composta por psicóloga, assistente social e responsável pelo departamento de projetos), os empregadores tiveram a oportunidade de dar sugestões e esclarecer dúvidas a respeito do Renda Mínima. Além disso, receberam uma ficha de avaliação anual sobre o desempenho de suas funcionárias, que deverá ser preenchida até o próximo mês.
"Nosso objetivo não é prejudicar ninguém. Vocês vão nos ajudar a melhorar o projeto e a qualidade do serviço prestado pelas integrantes. Dessa forma elas estarão mais qualificadas para conseguir melhores empregos no futuro, seja por meio de concursos, do Sine ou em empresas da cidade", explica a secretária. "Nós não vemos o trabalho dessas mulheres apenas como prestação de serviços, mas como promoção social. Daí a importância dessa avaliação", ressaltou Maria Goretti Samrout.
A coordenadora de Programas Sociais aproveitou para lembrar as principais atividades paralelas desenvolvidas neste ano em benefício das integrantes do programa. Dentre elas estão: reunião mensal com abordagem de temas relacionados ao projeto, acompanhamento individual psicossocial, curso de introdução à informática no CVT, inserção no mercado de trabalho de mais de 45 mulheres em empresas terceirizadas, elaboração de projetos para captação de cursos e isenção da taxa do curso supletivo, ambas em parceira com o Sine, tratamento odontológico, encaminhamento para defensoria pública e aquisição de equipamentos de proteção individual.
Cristina Cota falou sobre a importância desta avaliação ser a mais precisa possível. "Só assim poderemos trabalhar melhor essas pessoas e, se for o caso, retirá-las e depois reintegrá-las ao programa. Muitas mulheres em situação de risco já foram recuperadas", explica a secretária, que tem boas expectativas em relação ao resultado da avaliação anual. "Após ouvir a opinião e solicitações de cada empregador, vejo que tudo está melhor do que eu imaginava. Faltam apenas algumas adaptações".
As fichas de avaliação deverão ser preenchidas pelo chefes imediatos e devolvidas até o dia 15 de dezembro. A partir daí, cada empregador será chamado para que se pontue e resolva as necessidades detectadas.
O programa
Fazem parte do Renda Mínima 140 mães de família que trabalham quatro horas diárias em escolas, postos de saúde, limpeza de ruas, Apae e Conselho Tutelar. Ao integrarem o programa, além de ganhar uma oportunidade de ajudar no orçamento familiar, as participantes são avaliadas por psicóloga e assistente social, assistem palestras, recebem orientações sobre o Bolsa Família e têm acesso a emissão de documentos, além de serem encaminhadas para tratamentos médicos. Para que continuem no Renda Mínima é necessário freqüentar a escola. As mulheres que integram o programa recebem meio salário mínimo (R$ 190) mais R$60 de ajuda de custo.
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